Favela que lê, favela que escreve, favela que canta, favela que chora. De noite ou de dia, haaa favela que me inspira.
A favela é onde cresci, na época não havia asfalto, saneamento básico, se quer luz. Uso muito o laranja em minhas pinturas, pois no início as casas eram apenas de tijolos, em meio a uma terra laranja - avermelhada. As roupas no varal ficavam à vista, as brincadeiras na rua e as crianças que brincavam todo o dia, voltando para casa apenas quando os pais chamavam. A vida era simples e cheia de privações, mas de uma alegria e simplicidade que hoje procuro retratar em minhas obras, objetos de minhas recordações e observações.
Simone Santos
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